💡O diagnóstico definitivo da causa primária requer a realização de testes específicos, como provas sorológicas ou de biologia molecular. O primeiro passo na avaliação de uma trombocitopenia deve ser sempre a identificação do mecanismo envolvido.
📍A trombocitopenia é caracterizada facilmente através de exames de rotina, como o hemograma, através de contagem plaquetária em amostra de sangue colhida em anticoagulante EDTA. Esta contagem pode ser realizada de forma manual (câmara de Neubauer) ou automática. A contagem automatizada merece uma ressalva importante, sendo fundamental existir um patologista clínico por trás do aparelho.
🔖A amostra não deve conter fibrina ou coágulo e as contagens devem ser conferidas por meio da avaliação de esfregaço sanguíneo a fim de se minimizar a possibilidade de uma pseudotrombocitopenia. Pacientes com presença de agregados plaquetários não devem ser considerados trombocitopênicos, e nesses casos nova coleta deve se indicada.
🔦A trombocitopenia verdadeira é incomum em felinos, porém a concentração plaquetária obtida em contadores automatizados é frequentemente errônea, devido à tendência de agregação de suas plaquetas e ao tamanho similar das hemácias e plaquetas.
✒️A citologia aspirativa da medula óssea (mielograma) auxilia na diferenciação entre a diminuição da produção de plaquetas e as causas periféricas (sequestro, consumo ou destruição). A existência de outras citopenias (anemia não regenerativa e neutropenia) pode revelar o comprometimento de outras linhagens celulares presente na hipoplasia e aplasia medulares, porém a hipoplasia megacariocítica pura também pode ocorrer.
🩺A trombopoiese pode ser avaliada de modo não invasivo por meio da quantificação das plaquetas reticuladas, que são plaquetas jovens com alto conteúdo de RNA, análogas aos reticulócitos das hemácias, porém este ainda não é um teste realizado na rotina clínica.
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